Existe apenas um não a mais.
D.
quinta-feira, abril 28
terça-feira, novembro 2
The come back
Pois é, parece que apesar do Sol, eu resolvi escrever. Uma coisa nada que ver com a outra? Talvez.
Apesar da mensagem hoje não fazer sentido nenhum, não se preocupem que vou contribuir com uma excelente música no final para vos enculturar mais um pouquinho.
As coisas nem sempre andam sobre rodas num dia de Sol, mas acho que estou farto de andar com os pés molhados.
D.
Happy 40th post.
Apesar da mensagem hoje não fazer sentido nenhum, não se preocupem que vou contribuir com uma excelente música no final para vos enculturar mais um pouquinho.
As coisas nem sempre andam sobre rodas num dia de Sol, mas acho que estou farto de andar com os pés molhados.
D.
Happy 40th post.
domingo, junho 27
O Último Pedaço.
.
And then he heard a little crack inside his chest. It was his heart - the last piece had perished.
D.
And then he heard a little crack inside his chest. It was his heart - the last piece had perished.
D.
segunda-feira, junho 21
sábado, junho 19
In Trance.
Em transe. Reinando o caos na realidade relativa de cada relação.
Tentação. Pecado mortal dos imortais que percorrem a Terra
num passo ínfimo de cada centímetro que segue sob o chão.
Mecanicamente tudo é negro. Tudo é breu. Tudo é abelha que ferra
Seu espigão na cómoda vida de cada presa que percorre seu caminho
livre de atenção.
Não liguem. Pequena brincadeira - escrever o que de primeiro me chegasse à cabeça.
Early Scorpions. Oiçam, é bonito.
D.
quarta-feira, junho 16
As intermitências da vida
Eu simplesmente adoro discussões inteligentes. Adoro, adoro, adoro. No outro dia falou-se em Fernando Pessoa e na sua magnífica obra, falou-se em Saramago e na sua irónica e explícita obra e eu fiquei de facto surpreendido com o que cada um dos intervenientes da discussão sabia sobre cada um dos tópicos. Para além disso, deu-me imensa vontade de ir ler Saramago.
Agora que penso nisso, em termos literários não sou assim tão culto quanto isso. Gostaria de ser mais. O livro mais sério que li até hoje foi, possivelmente... Ok, nunca li um livro assim tão sério quanto isso. Está na altura de crescer no Universo Literário e começar a compor a biblioteca que no futuro terei em minha casa.
"Ode Triunfal - Álvaro de Campos"
À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos
Ó rodas, ó engrenagem, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical -
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força -
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro -
Porque o presente é todo o passado e o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão de ir ter febre para o cérebro de Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um excesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.
Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Porder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!
Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrênuos.
Da faina transportadora-de-carga dos navios.
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos
Ó rodas, ó engrenagem, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!
Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical -
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força -
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro -
Porque o presente é todo o passado e o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão de ir ter febre para o cérebro de Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um excesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.
Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Porder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!
Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrênuos.
Da faina transportadora-de-carga dos navios.
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!
Como é óbvio, não coloquei aqui o poema na sua íntegra, pois ninguém teria paciência para o ler todo, apesar da sua magnífica grandiosidade e capacidade de transmissão de emoção. Fernando Pessoa era um génio, sem sombra de dúvida.
Hoje é grande, acabando, finalmente, com música (e mantendo o nível do post):
Outro génio na sua arte.
"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor." - William Shakespeare.
D.
domingo, junho 6
Dead as yesterday
Como é bonita a Química Orgânica.
Era tão bom que fosse mais simples.. Não só a química orgânica, mas também uma resma de outras coisas complicadas..
Love sometimes leaves you as dead as yesterday
Grande senhor este Zakk Wylde:
D.
Era tão bom que fosse mais simples.. Não só a química orgânica, mas também uma resma de outras coisas complicadas..
Love sometimes leaves you as dead as yesterday
Grande senhor este Zakk Wylde:
D.
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