sexta-feira, fevereiro 26

Como é e como era.

      Bem, tenho que começar este post com uma referência ao Sporting, clube do coração, que hoje fez o melhor jogo da época e conseguiu ganhar aos "Liverpollianos" do Everton. Marcámos 3 golos, por isso estamos de parabéns!
      Para quem não sabe, a paragem onde eu apanho o autocarro para ir para a faculdade, fica ao pé de uma escola de 2º e 3º ciclo, e hoje dei por mim a pensar no quão fácil era a nossa vida com aquela idade: escola era fácil demais, desgostos amorosos inexistentes. Tudo muito simples.
      Por falar em desgostos amorosos ou em amor em tenra idade, tenho uma engraçada história que gostava de contar: tinha eu os meus 5, 6 anos e isto passou-se no Verão (amorzinho de verão em puto, não é fofinho?). Ora, eu e os meus pais fomos para Pedras d'El Rey e lá conheci uma bela moça, um ano mais velha que eu. O nome dela era Mafalda. O mais giro disto tudo é que eu lembro-me de promenorzinhos engraçados desta história toda, o que é extremamente raro para mim porque eu não tenho quase memória nenhuma de infância. Continuando, a Mafalda e eu ficámos muito amigos, passávamos as manhãs ou tardes juntos, em casa "dela", a brincar, basicamente. Quando somos pequeninos não pensamos em mais nada. Brincar é a palavra de ordem. Não havia cenas. Queria dar-lhe um beijinho daqueles super inocentes e dava. Sem complicações. É isto que a infância tem de melhor: a inocência. Depois torna-se uma confusão.
     Outra coisa da qual me lembro é que eu tinha uma alcunha para ela - bolachinha - que deriva do facto de que ela, em todos os lanches, comia bolachas.
     Sendo eu uma pessoa que não namora muito (ok, não namoro nada), são estes os momentos que eu tenho que guardar na memória, não posso andar por aí a esquecê-los.
     O que eu dava para que hoje fosse tudo tão fácil..



Achei piada. Ah e bolachinha, se vires isto e te lembrares de mim, dá um olá :)

quarta-feira, fevereiro 24

New York.

      Não consigo evitar escrever a cidade em inglês. Desculpem, mas cidades Americanas, para mim, não têm tradução possível.
      New york, como eu seria lá feliz. Cada vez penso mais em mudar-me para lá, fugir deste mundinho pequeno que não sabe fazer outra coisa senão arranjar-me chatices. Seria tudo mais simples. Começar de novo.
      Já aconteceu uma vez. Começar de novo, digo. Com a faculdade abriram-se novos horizontes, conheci novas e belas pessoas (não só por serem bonitinhas, mas por serem espectaculares). O meu mundinho de merda tornou-se bastante melhor, é um facto. Não quero com isto dizer que tinha, anteriormente à faculdade, umas amizades da porcaria, nada disso. Grandes amizades tinha e ainda duram, mas com estas novas amizades, o meu mundo expandiu-se.
      Só que lá está, continua tudo um bocado na mesma, em relação ao resto. Será que necessito de um novo começo ainda maior para que o meu restante mundo se torne melhor? Ou resta-me esperar?

terça-feira, fevereiro 23

Novo Começo.

            Que fique já aqui esclarecido, não vou escrever em inglês. Estive a olhar criticamente para o meu antigo blog (que Deus, ou algo, o tenha) e reparei que escrevia bastante em inglês e, embora adore inglês, pode ser um bocado irritante para muitos de vós. Portanto, no more English (eu prometo que paro, mas terá que ser progressiva essa paragem).

            Ora, sobre o que se escreve num blog? Sobre tudo e nada. Neste vai ser sobre nada, quase que aposto, mas fico deveras intrigado quando estou a ler algumas destas coisas onde se depositam pensamentos e teorias e noto que, de facto, há muito boa gente que escreve imensamente bem sobre temas que até fazem bastante sentido e até sobre temas que não chegam a ser temas e mesmo não fazendo sentido nenhum fazem sentido. Um bocado confuso agora, não? O cerne da questão é o seguinte: porque é que não consigo escrever como essas certas e determinadas pessoas? Porque é que, por mais que tente, os temas sobre os quais devaneio são sempre os mesmos? Precisava de um novo começo. Ora aqui está ele.