The come back

Pois é, parece que apesar do Sol, eu resolvi escrever. Uma coisa nada que ver com a outra? Talvez.

Apesar da mensagem hoje não fazer sentido nenhum, não se preocupem que vou contribuir com uma excelente música no final para vos enculturar mais um pouquinho.

As coisas nem sempre andam sobre rodas num dia de Sol, mas acho que estou farto de andar com os pés molhados.



D.
Happy 40th post.

O Último Pedaço.

 .



And then he heard a little crack inside his chest. It was his heart - the last piece had perished.




D.

Falling

.

 

When all crumbles, there's no turning back.

D.

In Trance.

Em transe. Reinando o caos na realidade relativa de cada relação.

Tentação. Pecado mortal dos imortais que percorrem a Terra

num passo ínfimo de cada centímetro que segue sob o chão.

Mecanicamente tudo é negro. Tudo é breu. Tudo é abelha que ferra

Seu espigão na cómoda vida de cada presa que percorre seu caminho

livre de atenção.

Não liguem. Pequena brincadeira - escrever o que de primeiro me chegasse à cabeça.

Early Scorpions. Oiçam, é bonito.

D.

As intermitências da vida

Eu simplesmente adoro discussões inteligentes. Adoro, adoro, adoro. No outro dia falou-se em Fernando Pessoa e na sua magnífica obra, falou-se em Saramago e na sua irónica e explícita obra e eu fiquei de facto surpreendido com o que cada um dos intervenientes da discussão sabia sobre cada um dos tópicos. Para além disso, deu-me imensa vontade de ir ler Saramago.

Agora que penso nisso, em termos literários não sou assim tão culto quanto isso. Gostaria de ser mais. O livro mais sério que li até hoje foi, possivelmente... Ok, nunca li um livro assim tão sério quanto isso. Está na altura de crescer no Universo Literário e começar a compor a biblioteca que no futuro terei em minha casa.

"Ode Triunfal - Álvaro de Campos" 

À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho febre e escrevo.
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos

Ó rodas, ó engrenagem, r-r-r-r-r-r eterno!
Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!
Em fúria fora e dentro de mim,
Por todos os meus nervos dissecados fora,
Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!
Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,
De vos ouvir demasiadamente de perto,
E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso
De expressão de todas as minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

Em febre e olhando os motores como a uma Natureza tropical -
Grandes trópicos humanos de ferro e fogo e força -
Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro -
Porque o presente é todo o passado e o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão de ir ter febre para o cérebro de Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um excesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.

Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Porder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!

Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,

Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento

A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!
Fraternidade com todas as dinâmicas!
Promíscua fúria de ser parte-agente
Do rodar férreo e cosmopolita
Dos comboios estrênuos.
Da faina transportadora-de-carga dos navios.
Do giro lúbrico e lento dos guindastes,
Do tumulto disciplinado das fábricas,
E do quase-silêncio ciciante e monótono das correias de transmissão!

Como é óbvio, não coloquei aqui o poema na sua íntegra, pois ninguém teria paciência para o ler todo, apesar da sua magnífica grandiosidade e capacidade de transmissão de emoção. Fernando Pessoa era um génio, sem sombra de dúvida.

 Hoje é grande, acabando, finalmente, com música (e mantendo o nível do post):

Outro génio na sua arte.

"Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor." - William Shakespeare.

D.

Dead as yesterday

Como é bonita a Química Orgânica.

Era tão bom que fosse mais simples.. Não só a química orgânica, mas também uma resma de outras coisas complicadas..


Love sometimes leaves you as dead as yesterday

Grande senhor este Zakk Wylde:



D.

My sweet little babies

Há coisa de meio ano, a minha banda fez 3 músicas. Há coisa de 2 meses, deixámo-las de tocar. Hoje, no ensaio, voltámo-las a tocar e foi a melhor coisa que fiz nos últimos tempos.

Muitos de vocês não têm noção, mas o processo de criação musical é algo que leva imenso tempo e dá imenso trabalho. Ora, primeiro porque exige inspiração (assim como é precisa para escrever no blog) e segundo porque são precisos sempre pequenos acertos e conjugações que não saem logo bem ao início. Já para não falar na letra.

O que há de especial nestas musicas é o facto de todos termos contribuído para a sua formação. Todos sugerimos riffs, formas de estes serem tocados, malhas de bateria, lyrics, tudo. Modéstia à parte, são bastante boas. Não para o público em geral, mas para um público mais rockeiro.

Em princípio, este Verão gravá-las-emos, depois logo se vê..

1º porque apesar disto ter corrido mal agora mais para o presente, quando começaram, eram excelentes;

2º porque é de 1991 e toda a gente sabe que foi em 1991 que nasceram todas as coisas óptimas;

3º porque gosto muito solo e tenho impressão que vão gostar doutro conteúdo presente no videoclip.

Dio, Metallica e outras coisas mais

Ora, após de quase um mês de ausência, regresso numa semana em que aconteceu muito, sendo poucas as muitas palavras para o relatar.

Voltando ainda mais atrás no tempo, o Papa veio à nossa Lusitana terrinha e eu não podia não querer saber mais. Que se lixe o Papa, in fact que se lixe a religião, o ópio do povo.

Seguindo em velocidade de cruzeiro para esta semana, é com grande tristeza que relembro a morte de Ronnie James Dio, um dos grandes senhores criadores do Heavy Metal e que merece todo o nosso respeito. \m/  - foi ele que inventou este gesto.

Parando no dia de ontem, saliento o GRANDE concerto que os Metallica deram no Pavilhão Atlântico. Foi sem dúvida alguma o melhor concerto que eu já vi deles e olhem que este foi o quinto.

Desde tocarem a Ride The Lightning logo ao ínicio (que é só a música com o meu solo favorito), passando pelas emblemáticas Fade To Black, Nothing Else Matters, Enter Sandman, Master Of Puppets, One, etc, tocando as músicas do mais recente albúm. O concerto foi mesmo um espectáculo e eu nunca tinha visto a banda em tão boa forma.

De salientar ainda o facto de se ter cantado os "Parabéns" ao filho mais novo do James Hetfield, tornando-se num momento especialíssimo, ilustrando de maneira óbvia o clima familiar que os Metallica vivem no dia-a-dia.

Acontecimentos especiais à parte, nada de novo tem surgido na minha vida. Ou melhor, até tem surgido, mas eu já fiz questão de salientar esse facto várias vezes, não preciso de salientá-lo aqui. The sun shines again high in the sky, ou algo do género.

Depois, faculdade faculdade faculdade, relatórios relatórios relatórios, cadeiras que me põem o cabelo em pé.

Concluindo, e como não poderia deixar de ser, uma musiquinha:

Acho-os simplesmente formidáveis, têm uma capacidade de composição mesmo fora de série.

D.

Ora o pior dia de aniversário

Como todos deviam saber (ou não), festejei o meu aniversário na passada segunda-feira (ou seja, ontem). Não, não venho à procura de "Parabéns" nem nada do género. Venho sim demonstrar o meu desagrado perante aquele que foi o pior aniversário de sempre.

Tudo começou ao acordar quando eram, sensivelmente, 6h00 da manhã. Ora, um gajo tende a ficar logo mal-disposto quando acorda tão cedo. Universo 1 - David 0.

Recebi um LCD para o computador. Universo 1 - David 1.(O Universo não tem computador (nevermind)).

Pronto, nisto apanho o autocarro e tal, chego à faculdade, muitos "parabéns" à mistura e vou para 3 horas seguidas de uma disciplina chamada Física Geral que podia ser muito bem a personificação do filho do próprio Satanás. Aqui o Universo ganhou um ponto (já vai com 2).

Posto isto, vou para Bioquímica (mais "parabéns" à mistura). Baldo-me a Química Orgânica, vou almoçar com o meu pai e tia. Até aqui tudo bem - agora começa o terror a sério:

Segue-se a espera de estudo (cof cof) até à hora do teste de Cálculo Infinitesimal 2! Sim, meus amigos, leram bem: eu tive a porcaria de um teste de cálculo no dia dos meus anos! Aqui a porcaria do universo ficou com mais infinitos pontos e, para agravar a situação, ainda por cima esteve calor. Calor. 28 graus de calor! E o David onde estava? Na porcaria da biblioteca a estudar para a porcaria do teste de cálculo no qual vou ter a porcaria de uma nota!

Eu até estava alegre porque a seguir ao teste iria ao Hard Rock Cafe comer um brutal Classic Cheeseburger com a minha mãe, no entanto, (wait for it) ela liga-me a dizer que estava doente e que não dava para irmos lá. Ora, ela não tem culpa nenhuma é um facto, mas será que tinha de arranjar a porcaria de uma pielonefrite (google it) no dia do meu 19º aniversário? (parece que a cena até é grave e como eu já disse, eu não a culpo de nada).

E pronto assim segui para casa, um bocado destroçado. Acabei o dia a jantar frango e em frente ao PC.

Lá recebi a discografia completa dos Metallica (os CDs mesmo), o que me alegrou um bocadinho, não muito.

Fui para a cama a pensar nos meus 19 anos e cheguei à conclusão que estou velho: merda.

Só mesmo pela piada e até nem é das piores.

Estereótipo.

Sabem o que odeio? Estereótipos. Odeio de morte particularmente um estereótipo: os homens são todos iguais, os homens são todos uns cabrões, os homens comem por comer, os homens são.. homens.

Eu fico pior que passado quando se está a ter uma conversa sobre relações e a interveniente dessa conversa, do sexo feminino diz que não namora mais porque os homens são todos iguais e já lhe deram muitos desgostos. Mas ela conhece os mais de 3 biliões de homens no mundo, para dizer que são todos iguais? Se conhece então dou a mão à palmatória e digo já aqui que estou errado e ela certa. Mas como aposto que não conhece, a partir daquela afirmação, incorre numa falácia - as características de um grupo não podem ser padronizadas a partir do comportamento de 3 indivíduos.

É certo que todos brincamos com estereótipos - indivíduos de raça negra serem todos ladrões, os alentejanos serem todos lentos, as loiras serem todas burras. No entanto, uma coisa é saber que isso não é verdade, outra coisa é acreditar mesmo que os homens são todos uns "cafagestes".

Em jeito de conclusão: não, os homens não são todos iguais e ainda bem, porque senão não existiria variabilidade genética nem, por conseguinte, evolução. Há homens cabrões assim como há mulheres vacas. Há homens que tratam as mulheres com decência e como merecem tratadas. Pronto, já desabafei.

Noutro tópico, andam a circular rumores sobre a minha pessoa. Escusado será dizer que não são fundamentados e não fazem qualquer tipo de sentido. (sim João, é para ti).

Noutro tópico ainda: seguramos vela, SIM! (mas amamo-vos na mesma).

Porque o sr. Eddie Van Halen faz com que os meus tomates caiam ao chão. (desculpem se feri susceptibilidades).

Agora é que vou ouvir Metal como deve ser, no meu carro..

Como diz o título deste post sem muita importância, agora é que vou começar a ouvir Metal como deve ser, no meu carro. Isto porque visto estar a aproximar-se o meu dia de anos, o meu pai resolveu tratar já da prenda, que não é mais nem menos que um sisteminha de som para o belo do popó. Ora trata-se de um rádio da Sony com colunas da Sony com uma potência total de 140 W. Bem bom não? 

Por isso já sabem, se estiverem a passear e passar por vocês um gajo num Clio com uma música da qual só se percebe gritaria, esse gajo vou ser eu.

Ah e Sara, vai pensando em arranjar espaço para a malta acampar, porque a queima está quase aí :)

Como sinto que expresso pouco a minha adoração por esta banda, deixo-vos mais Metallica. No entanto, desta vez não saliento a capacidade extraordinária de composição ou a magnificiência da letra, saliento antes a capacidade que eles têm de pegar em 2 músicas (Sabbra Cadabra e A National Acrobat) de uma banda lendária (Black Sabbath) e criar uma música que, em todos os sentidos, é perfeita.

Sorrir.

Eu começo a achar que sou bipolar... A sério, tanto sou o gajo mais infeliz do mundo como sou o gajo mais feliz. Ok, se calhar não o mais feliz, mas possuidor de alguma felicidade.. 

Realmente o que se passa é que temos de ver a "big picture", temos que ver tudo no seu geral. Não podemos ficar a morrer porque se passou "assim e assim", temos que nos agarrar ao que nos faz verdadeiramente felizes. 

O que me faz ficar feliz é ver as pessoas e os meus amigos (principalmente) felizes. Se tenho tudo em vez disso, é impossível sacar alguma felicidade do dia-a-dia. 

Para mim, um sorriso sincero é a coisa mais maravilhosa para onde se pode olhar.  

Por isso, hoje e assim, apesar de tudo, estou feliz.



Porque a letra é qualquer coisa de inspiradora, porque a melodia deve ser das melhores  alguma vez produzidas e porque é Metallica, a minha banda do coração.

O peixe também sai fora de água.

Eu hoje podia dizer 2345243 coisas. Eu hoje podia mandar tudo e todos à merda. Eu hoje podia fazer tudo o que de mau existe. 

Podia, mas lá está, para quê? Já que tudo o que eu faço é em vão, mais vale deixar de fazer as coisas. Já que tudo pelo o que eu passo vai pelo cano abaixo, para quê esforçar-me a fazer as coisas?

Stupids have more fun - se calhar é tempo de ser um destes stupids..

Dava tanto jeito ser mais cabrão de vez em quando..
Dava tanto jeito ser um calhau sem emoções..

Dava tanto jeito cagar no assunto.

Hoje não há música, perdi a vontade de cantar.

Hmmmmmm...

"I'm getting too old for this shit" (Arma Mortífera)

Como alguém me disse hoje: "tenho impressão que esta semana vai correr mal". Eu, prontamente, retorqui que não, não iria correr mal. Pois, se calhar não devemos mesmo falar antes do tempo, porque agora sou eu que digo - esta semana vai correr mal pa caralho! (perdoem-me se feri susceptibilidades).

Não controlamos o futuro, é um facto, mas seria muito pior se não controlássemos o que fazemos.

E COM MUITO ORGULHO!

Isto é tão brutal

Descobri no youtubicho a melhor banda portuguesa de sempre. Bem, que poder! Eu fiquei totalmente abismado, a sério que fiquei.

Agora vou beber cafezinho, portem-se todos muito bem!





"Sex & Lust & Sin
Sweet decandence, let your body dance
The ultimate glam lux show reel is here for you


With all that you see
You still cannot find me
So how could you be my god"

Biquinho fechado.

Meus queridos seguidores, eu tenho um problema. Vários são eles, aliás, mas hoje falo de um em específico. Ora, o meu problema é falar cedo de mais. A sério, vou-vos explicar: o que me acontece, na maioria dos casos, é que quando está algo mesmo para acontecer, eu começo a falar desse possível acontecimento a alguém e, sem mais nem menos, não acontece porra nenhuma. Por isso, como vos disse, o meu problema é não ficar de biquinho fechado. 

Acabei de decidir que vos vou falar de outro problema, mais embirração, vá: o Karma.

Eu até sou um bom rapazinho e, como tal, se esse Karma existisse, eu seria recompensado. Tal não acontece. Vou começar a ser mau como as cobras para ver se me sai a sorte grande (seja ela qual for). Posto isto, concluo que eu e o Karma não temos uma grande relação, não. Oh well... Deve haver coisas piores. Melhor - de certeza que há.

"I won't go getting tired of you".

Tipo..ya.

"Nothing really matters, nothing really matters to me" (by Queen).

Podem crer, agora, já não quero saber do que acontece... percebi a mensagem, finalmente.

(Mais Black Sabbath, mas agora com o Dio *.*)

Bem, vamos lá escrever aqui qualquer coisa, para os meus seguidores continuarem a seguir-me.

Ora bem, quando se trabalha, as coisas ficam prontas a horas. Logo, posso dizer que já temos o relatório prontinho para entregar amanhã em Bioquímica! Portanto, gritem, pulem, que eu também já o fiz.

Mas o que é chato nesta história toda, é o facto de já amanhã ter que me levantar às 7:20 da manhã para ir para a faculdadezinha... Estas férias não deram mesmo para nada... ou até deram, mas soube a tão pouco...

(Correndo o risco de refilarem comigo..) Sabem aquelas conversas onde tudo o que se diz fica subentendido, mas que na realidade os intervenientes da própria conversa não fazem a mínima ideia do que se está a falar (ou pelo menos uma parte dos intervenientes..)? Eu simplesmente adoro. (sim estou a ser irónico)

E como eu adoro dar-vos muita música, hoje fica algo muuito antigo, mas do melhor (atenção que isto é o metal antes de ser metal):

Supostamente.

O que é que é suposto fazer quando se quer fazer muito uma coisa mas temos aquele receio inerente que nos diz: "vai dar merda, vai dar merda, vai dar merda.." ? Agimos quase sem pensar ou ficamos caladinhos? Aposta-se tudo ou não se aposta nada?

É que a chatice é mesmo essa: não saber o que vai acontecer.

Pode ser que os senhores do LHC com as colisões de partículas e tudo mais inventem uma cena que nos leve ao futuro e nos traga sãos e salvos de novo para o presente... mas aí perderia a piada.. têm razão..

Esqueçam este último parágrafo.. 

Basicamente: isto é tão lixado..

(resolvi pôr a seguinte música porque é tanto, mas tanto a cara daquela cena que me faz indagar sobre tudo e todos)

Porque é bom.

Hoje não vou dizer grande coisa. Vou apenas dizer que ainda bem que há grandes amigos e ainda bem que existem pessoas das quais gostamos menos. Ainda bem que temos pais, ainda bem que temos avós, tios, primos. Ainda bem que sabemos amar e odiar. Ainda bem que sabemos valorizar aquilo que temos e muitas vezes não valorizar aquilo que temos para que depois olhemos e verifiquemos que de facto nos fazia falta. Ainda bem que existe aquela pessoa.

Ainda bem que existem computadores, ainda bem que existem pen-drives, ainda bem que existem séries.

Ainda bem que existem génios matemáticos que recusam 1 milhão de dólares ao resolver um dos problemas matemáticos mais difíceis.

Ainda bem.

Isso.

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes,
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

                                                             Fernando Pessoa.

Sempre eu, íntegro,

Procuro ser eu mesmo em tudo aquilo que faço.

Sem hipocrisias tento,

Viver a vida num único corrupio e traço 

Os caminhos pelos quais tropeço,

deambulando em todas as idiossincrasias que te tornam única.

                                                             David António.

O primeiro, um dos meus poemas preferidos. O segundo, algo que escrevi agora mesmo ao ler o primeiro, à luz de acontecimentos recentes que têm testado os meu alicerces.

Porque se tem que ser para sempre, assim o será. Estou disposto a esperar.

There's someone there for me and i know she's the one.

Ao acordar de manhã, existe apenas uma coisa que me passa pela cabeça.

Durante o dia, a mesma coisa me assombra os pensamentos. À noite, anseio pela manhã e de manhã anseio pelo restante dia.

Portanto, dá para perceber a ideia. Um dia vou lutar pelo que quero.

Um dia...

" (raising glasses) to our beautiful family, to our black president and to my magnificient dong" in Californication.

Vocês não têm noção do quanto eu adoro esta série. Talvez seja porque a minha mente é mais suja que Lisboa depois dos Santos Populares. Sim tenho a mente suja. Não tenho problemas em admiti-lo.

Mudando de assunto, a moda das pequenas frases da Nicola pegou. São várias as pessoas que as escrevem nos respectivos msn's, blogs, hi5's, facebook's. Mas o que é de facto interessante é que essas pequenas frases se adaptam muito bem a algumas situações das vidas das pessoas. Eu se pudesse mandava uma para a Nicola:

Um dia direi... e de facto espero fazê-lo.

Lisboa

Hoje cheguei à conclusão de que futuramente quero ir viver para Lisboa porque é, simplesmente, espectacular viver naquelas casinhas ou naqueles T0's fabulosos! O problema é que são super caros -.-

Hoje, ainda, alguns amigos devem ter ficado com a sensação que sou um egoísta e um cabrão (desculpem). Passo a explicar: disse-lhes com toda a franqueza que detestava que me roubassem comida. Isto é de facto verdade! Odeio! Chamem-me nomes ou que quiserem. Quando se trata de comida, peço desculpa, mas sou mesmo egoísta.

E como se falou neste gajo no outro dia:


Melhor rapper ever! E só curto rock e metalada! E deste gajo!

Esqueci-me

Hoje lembrei-me, durante o dia, de um certo tema sobre o qual escrever aqui, mas neste preciso momento não me lembro! Sabem como é.. Alzheimer e tal, é tramado!

Portanto, se não se importarem, vou escrever só baboseiras! 

Vá, não.. Posso escrever sobre a porcaria da aula de Bioquímica! Para já o stôr deu-me logo uma raiva do caraças! Depois, não saía nada bem - em vez de nos dar um pH de 7,2, dava-nos um de 13 ou lá o que era!

Logo, foi uma merdinha pegada!

Fora a aula, o resto do dia anterior a ela, foi bastante agradável. As cartas são sempre uma surpresa...

Ai as cartas, as cartas.. é as cartas e o dominó.. (Gato Fedorento, procurem)

Hoje, uma música diferente, e antes de se assustarem com o nome "Opeth" (que é uma banda de Progressive Metal), devo dizer-vos que esta música não está nada Metal e é uma composição muito melódica. Por isso, percam tempo a ouvi-la.

(A música acaba aos 4:30 minutos, por isso não vale a pena verem até aos 6:00)

Aparências.

Quem tira uns minutinhos preciosos do seu tempo para ler esta coisa onde costumo escrever, deve pensar que eu sou um deprimido e que se não estou em depressão constante, estou lá perto. Nada disso. Acredito apenas que tenho muito azar, pois nunca nada corre como eu quero. Porém isto só é verdade para algumas situações, porque, por exemplo, no que toca a amizades, eu não podia ter melhores. Adoro os meus amigos e quem me conhece sabe que eu faço tudo tudo por eles.

Posto isto, não fiquem preocupados. Não estou à beira do suicídio, nem nada que se pareça. Ando desanimado, só, pelo acumular de situações, coisas.

E porque ando com o meu lado emocional à flor da pele:

Bem me pareceu.

Foi de facto mau, o dia de hoje. Eu bem tinha dito.

E, realmente, não estou mesmo com apetite para escrever. 

Na faculdade devo ter sido algumas vezes bruto, por isso, peço desde já desculpa a todos os que foram vítimas da minha bestice. Não é culpa minha, apenas existem uns dias melhores que outros.

Mudando de assunto, vi esta tarde o New Moon e devo dizer que me surpreendeu. Surpreendeu-me a falta de emoção dos actores. Que horror.

To that one and that one only shall we give everything. (David A.)  

Amanhã

Amanhã será só: Dormir, levantar, tomar banho, conduzir, autocarro, campo grande, faculdade, aulas, pessoas, almoço, trabalho, autocarro, carro, casa, computador, trabalho, música, fazer nada, jantar, computador, TV, cama, dormir.

Amanhã será só: Dormir, levantar, tomar banho, conduzir, autocarro, campo grande, faculdade, aulas, pessoas, almoço, trabalho, autocarro, carro, casa, computador, trabalho, música, fazer nada, jantar, computador, TV, cama, dormir.

Quantas mais vezes eu repito isto, mais tenho a impressão que não é só isto que vai acontecer. Crap.

Porque é fofinha:

Ai se amanhã...

Ai se amanhã chove eu prometo que faço um escabeche quando encarar o S.Pedro!

Há coisas que me irritam. Sou um bocado irritadiço, é um facto, mas há coisas que me irritam. E vou continuar a repetir: há coisas que me irritam. Gente estúpida, irrita-me. Putos que fazem barulho, muito barulho, irritam-me. Gente que dá palpites a torto e a direito, sem pensar, irrita-me. Até existem morangos que me conseguem irritar.

Basicamente, há coisas que me irritam. Não fazer aquilo que é suposto eu fazer e ficar com remorsos, irrita-me. Ser uma verdadeira besta de tempos a tempos, irrita-me. Ser eu, de vez em quando, irrita-me e se me irrita a mim, imagino como as outras pessoas se sentem.

Irrita-me sentir e não poder.




(Para quem estranhou a escolha musical, não estranhe).

Dois de seguida!

Mais um dia bom! Deve ser porque está Sol..
Para além disso deve ter sido da sensação que é baldarmo-nos às aulas! (sim eu baldei-me às aulas! eu e mais 3 colegas meus! A uma parte de cálculo e a física! Ficámos a torrar ao Sol).

Portanto, sim, é tudo culpa do Sol.

Tava Díficil!

Hoje tive a prova de como um dia menos bom (péssimo) se pode transformar num dia razoavelmente bom (não direi óptimo porque para que eu tenha um dia óptimo, preciso que aconteça muuuuita coisa).

Óscares.. bah...




Ando a ouvir muito Ornatos ultimamente...

Festivais/Verão

       Mais uma vez o Sporting fez o jogo da época contra o Porto (tomem lá 3 secos), espectáculo!

       Deixando o futebol para depois, ou para nunca mais, este ano os festivais de Verão estão a tirar-me do sério. Em primeiro lugar estão a demorar muito tempo a divulgar nomes (não estão, eu sei, mas o desespero é tanto que o tempo parece avançar muito, muito lentamente), em segundo lugar ainda não houve nenhuma confirmação que me fizesse pular de alegria! Tudo bem que vou adorar ir ver Pearl Jam e Motörhead, mas Pearl Jam já vi uma vez e Motörhead gosto, mas não é aquela cena, como são os Iron Maiden, por exemplo.

      Claro que nem abordo Metallica que vai ser a quinta vez que vou ver, mas como não é num festival, não tenho nada a dizer.

      Estou para ver o cartaz do Super Bock Super Rock, no Meco... Santa paciência..

      Além disto tudo, passam-se coisas! Não é caso para ficar preocupado?

    

Como é e como era.

      Bem, tenho que começar este post com uma referência ao Sporting, clube do coração, que hoje fez o melhor jogo da época e conseguiu ganhar aos "Liverpollianos" do Everton. Marcámos 3 golos, por isso estamos de parabéns!
      Para quem não sabe, a paragem onde eu apanho o autocarro para ir para a faculdade, fica ao pé de uma escola de 2º e 3º ciclo, e hoje dei por mim a pensar no quão fácil era a nossa vida com aquela idade: escola era fácil demais, desgostos amorosos inexistentes. Tudo muito simples.
      Por falar em desgostos amorosos ou em amor em tenra idade, tenho uma engraçada história que gostava de contar: tinha eu os meus 5, 6 anos e isto passou-se no Verão (amorzinho de verão em puto, não é fofinho?). Ora, eu e os meus pais fomos para Pedras d'El Rey e lá conheci uma bela moça, um ano mais velha que eu. O nome dela era Mafalda. O mais giro disto tudo é que eu lembro-me de promenorzinhos engraçados desta história toda, o que é extremamente raro para mim porque eu não tenho quase memória nenhuma de infância. Continuando, a Mafalda e eu ficámos muito amigos, passávamos as manhãs ou tardes juntos, em casa "dela", a brincar, basicamente. Quando somos pequeninos não pensamos em mais nada. Brincar é a palavra de ordem. Não havia cenas. Queria dar-lhe um beijinho daqueles super inocentes e dava. Sem complicações. É isto que a infância tem de melhor: a inocência. Depois torna-se uma confusão.
     Outra coisa da qual me lembro é que eu tinha uma alcunha para ela - bolachinha - que deriva do facto de que ela, em todos os lanches, comia bolachas.
     Sendo eu uma pessoa que não namora muito (ok, não namoro nada), são estes os momentos que eu tenho que guardar na memória, não posso andar por aí a esquecê-los.
     O que eu dava para que hoje fosse tudo tão fácil..



Achei piada. Ah e bolachinha, se vires isto e te lembrares de mim, dá um olá :)

New York.

      Não consigo evitar escrever a cidade em inglês. Desculpem, mas cidades Americanas, para mim, não têm tradução possível.
      New york, como eu seria lá feliz. Cada vez penso mais em mudar-me para lá, fugir deste mundinho pequeno que não sabe fazer outra coisa senão arranjar-me chatices. Seria tudo mais simples. Começar de novo.
      Já aconteceu uma vez. Começar de novo, digo. Com a faculdade abriram-se novos horizontes, conheci novas e belas pessoas (não só por serem bonitinhas, mas por serem espectaculares). O meu mundinho de merda tornou-se bastante melhor, é um facto. Não quero com isto dizer que tinha, anteriormente à faculdade, umas amizades da porcaria, nada disso. Grandes amizades tinha e ainda duram, mas com estas novas amizades, o meu mundo expandiu-se.
      Só que lá está, continua tudo um bocado na mesma, em relação ao resto. Será que necessito de um novo começo ainda maior para que o meu restante mundo se torne melhor? Ou resta-me esperar?

Novo Começo.

            Que fique já aqui esclarecido, não vou escrever em inglês. Estive a olhar criticamente para o meu antigo blog (que Deus, ou algo, o tenha) e reparei que escrevia bastante em inglês e, embora adore inglês, pode ser um bocado irritante para muitos de vós. Portanto, no more English (eu prometo que paro, mas terá que ser progressiva essa paragem).

            Ora, sobre o que se escreve num blog? Sobre tudo e nada. Neste vai ser sobre nada, quase que aposto, mas fico deveras intrigado quando estou a ler algumas destas coisas onde se depositam pensamentos e teorias e noto que, de facto, há muito boa gente que escreve imensamente bem sobre temas que até fazem bastante sentido e até sobre temas que não chegam a ser temas e mesmo não fazendo sentido nenhum fazem sentido. Um bocado confuso agora, não? O cerne da questão é o seguinte: porque é que não consigo escrever como essas certas e determinadas pessoas? Porque é que, por mais que tente, os temas sobre os quais devaneio são sempre os mesmos? Precisava de um novo começo. Ora aqui está ele.